‘Agarrou o pescoço dela’: homem tira a vida da namorada e descarta o corpo na cisterna; motivo do crime é revelado

Francisco Joaquim Bispo, de 39 anos, foi indiciado pela Polícia Civil de Goiás pelo assassinato da diarista Luíza Helena Pereira, de 38. A vítima teria sido enforcada, além de ter sido deixada em uma cisterna. Em depoimento, o suspeito admitiu que o crime foi motivado por ciúmes.

O acusado levou os policiais até a cisterna onde escondeu o corpo, localizada em Cristianópolis, no Sud3este de Goiás. Ele foi preso em 15 de maio no município de Paranã, no sudeste do Tocantins. Desde então, segue em cumprimento de prisão preventiva.

Francisco foi indiciado por feminicídio qualificado com as qualificadoras de asfixia com esganadura do pescoço da vítima, emprego de meios que impossibilitaram a defesa, além de feminicídio. Na hipótese de acolhimento integral, poderá pegar pena superior a 30 anos.

A delegada Luíza Veneranda, que cuida do caso, relatou que o casal iniciou uma discussão ainda na casa do irmão da vítima, durante um jantar em 9 de maio. “Quando eles retornaram para casa, voltaram a discutir. Ele estava com ciúme dela por ela usar o celular, e, nessa discussão, ele disse que agarrou o pescoço dela com as duas mãos e, quando a soltou, ela já não estava reagindo”, narrou.

Francisco teria pego o celular da vítima e passou a ler as suas conversas pessoais. Depois, o suspeito teria ido ao banheiro, instante em que a vítima relatou à cunhada que iria terminar, por não aguentar a possessividade.

O casal teria continuado com as discussões, instante em que Francisco a agarrou pelo pescoço. A vítima caiu no chão mas, de acordo com o suspeito, ainda respirava. Depois, o acusado alegou ter partido com a vítima para a sua chácara, onde lhe deu um banho. A mulher, porém, não apresentava sinais de melhora, decidindo levá-la ao hospital.

No caminho, Francisco alega que a vítima aparentou ter desmaiado, inclinando a cabeça para o lado, além de ficar com o corpo muito frio. Por isso, retornou para a chácara e deixou o corpo na cisterna.

“Ele imaginou que ela tivesse só desmaiado. Ele pensou que poderia conversar com ela e pedir desculpas e, depois disso, eles reatariam ou terminariam. Ele disse que o objetivo nunca foi matar a mulher”, explicou a delegada.

Via: metropoles.com