O artista conhecido como Diadorim foi indiciado pela Polícia Civil depois de pedido feito por Carlos Bolsonaro. De acordo com informações do G1, Carlos enviou um e-mail ao delegado titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) com pedido para que fosse instaurada uma investigação.
Carlos Bolsonaro argumenta, no e-mail, “indícios consistentes” de que o artista cometeu crimes de ameaça, além de incitar violência contra o presidente. Carlos e boa base do governo ainda insiste que o atentado à Bolsonaro durante as eleições foi orquestrado por mais de uma pessoa.
Pelo Twitter, Carlos Bolsonaro defende que existem “atos preparatórios” para novos atentados contra o político. Carlos, que é filho do presidente, também questiona quem teria mandado matar Jair Bolsonaro. As investigações, no entanto, apontam que Adélio Bispo agiu sozinho.
Quanto ao artista, Diadorim nega que tenha ameaçado ou incitado crimes contra o presidente. Ele afirma que a intervenção artística é conhecida como “Freedom Kick”, em que uma “cabeça” é usada como bola de futebol, neste caso a de Jair Bolsonaro.
Diadorim foi intimado e prestou o esclarecimento dos fatos, dando sua versão. Procurado pelo G1, o artista afirmou que prestou depoimento e negou as acusações para a Polícia. Diadorim lembra que a publicação é de setembro e alega que “o próprio presidente afirmou que aquilo configurava liberdade de expressão“.
Procurado, Pablo Sartori confirmou que o artista foi indiciado. Sartori é delegado titular da DRCI.
Na web, internautas discutem sobre a repercussão do caso. O “Freedom Kick” foi realizado em outros países, como na Rússia, com a cabeça de Vladimir Putin e nos Estados Unidos, com a cabeça de Donad Trump. A discussão gira em torno de um possível caso de censura. Há quem discorde, há quem concorde.
Via: g1.globo.com