Bolsonaro quer exigir que vacinados contra a Covid-19 assinem ‘termo de responsabilidade’

O Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, declarou nessa última segunda-feira, dia 14, que irá assinar no dia 15 de dezembro, nesta terça, uma medida que irá abrir crédito para compra das vacinas contra o novo coronavírus.

Bolsonaro declarou que as vacinas não serão obrigatórias à população e que pretende exigir que as pessoas que tomem o medicamento assinem um termo de responsabilidade.

As condições do presidente do Brasil causaram reboliço em todo mundo, pois seria o primeiro local a adotar esse tipo de postura. Os especialistas reagiram aos termos de Bolsonaro e não são a favor.

No dia 12 de dezembro, no último sábado, o STF recebeu um plano de imunização feito pelo governo federal, o qual prevê mais de 108 milhões de aplicações para os brasileiros com prioridade. O plano de vacinação deverá ser feito em quatro fases.

Já foi planejado que para as primeiras fases da vacina, será usado o medicamento produzido pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, na Inglaterra. O contrato exige que 100,4 milhões de doses sejam entregues no Brasil até julho do ano que vem.

Sobre a fala polêmica do presidente, o diretor executivo e também advogado Paulo Almeida, declarou que Bolsonaro foi totalmente irresponsável e até mesmo infeliz. Já a epidemiologista Carla Domingues, declarou que isso poderá impedir que as pessoas tomem a vacina, e até mesmo que desistam por conta de toda essa burocracia.

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Via: g1.globo.com