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Caso Madeleine: resolução do caso está próxima e promotor diz ter 100% de certeza que pedófilo a matou

O promotor alegou que já tem certeza sobre o caso envolvendo a menina Madeleine, desaparecida há mais de dez anos.

Os promotores que investigam o desaparecimento de Madeleine McCann dizem ter 100 por cento de certeza de que ela foi assassinada por um criminoso sexual que eles já mantêm sob custódia.

As autoridades alemãs afirmam ter provas para acusar o criminoso sexual condenado, Christian Brueckner, e esperam concluir a investigação no próximo ano.

Hans Wolters, o promotor do caso,disse que, com Brueckner atualmente cumprindo sete anos em uma prisão alemã por estuprar um aposentado na Praia da Luz, sua equipe está tomando o seu tempo para construir um caso o mais forte possível contra ele antes de apresentar as acusações.

No entanto, Wolters e sua equipe agora admitem que não têm provas de que Madeleine está morta – apesar das autoridades em Braunschweig, no norte da Alemanha, terem dito aos pais dela, Kate e Gerry McCann, no ano passado, que tinham “evidências” de que ela não estava mais viva.

Madeleine desapareceu do apartamento de férias da família no resort Ocean Club na Praia da Luz, Portugal, em 2007, dias antes do seu quarto aniversário. Kate e Gerry de Rothley, Leics, disseram que tem a esperança de ver a filha novamente.

Wolters agora diz que não tem ideia de como ela morreu e nenhuma evidência de DNA ou foto ligando Brueckner, de 44 anos, ao suposto assassinato.

O Sr. Wolters defendeu sua decisão de não mostrar aos McCann as evidências que levam sua equipe a acreditar que Madeleine está morta.

As evidências que estão sendo investigadas por promotores alemães incluem uma “confissão” supostamente feita por Brueckner a um amigo, junto com análises de comunicações telefônicas mostrando que ele estava no Ocean Club quando Madeleine desapareceu.

Brueckner morava em uma van perto da Praia da Luz quando a menina de três anos desapareceu. Ele tinha acabado de sair da prisão por roubo de gasolina na época.

Ele cruzou o radar da polícia britânica e alemã como suspeito em 2017, mas só veio a público em junho passado. Investigadores seniores falaram com potenciais testemunhas importantes na Alemanha e em Portugal.

O promotor disse que sua equipe entrevistou um “número muito grande” de pessoas, mas ainda não encontrou a pessoa com quem Brueckner falou ao telefone na época em que Madeleine desapareceu.

Wolters disse que é provável que Brueckner – que agora está em confinamento solitário na prisão de Oldenburg perto de Bremen, no noroeste da Alemanha – seja acusado no início do próximo ano de outros crimes alegados em Portugal, incluindo o estupro de uma irlandesa no Algarve em 2004 e dois incidentes onde ele supostamente mostrou a crianças.

Criticou a morosidade das autoridades portuguesas na investigação, acusando-as de falta de interesse pelo caso porque a vítima e o principal suspeito são estrangeiros.

Brueckner nega estar envolvido no desaparecimento de Madeleine e se recusou a falar com a polícia ou promotores.

Via: metropoles.com