Inconformados com o preço do combustível, caminhoneiros em indicativo de greve podem antecipar a paralisação. O indicativo apontava greve geral para o dia primeiro de novembro, mas tudo pode ser antecipado.
A classe questiona o preço do combustível e denuncia que as condições estão insustentáveis e cobram uma ação do governo.
“Não estamos mais conseguindo trabalhar. Essa paralisação representa um basta feito por toda a sociedade“, declarou o presidente da Associtanque-RJ, Ailton Gomes. Em entrevista à Andrea Ramos, jornalista do Estadão Broadcast, Gomes explicou que não se trata apenas da frustração dos caminhoneiros, mas de toda a situação do país.
Gomes explicou que não se trata de um assunto restrito aos caminhoneiros, mas sim algo que vem dificultando a situação de todos os cidadãos. O presidente da Associação ainda afirmou confiança em receber apoio da sociedade na greve e que o aumento do combustível afeta até mesmo o preço da comida.
Ailton é presidente da Associação no Rio de Janeiro, mas é esperado que a greve atinja os demais estados do sudeste: Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais. A classe tem uma série de exigências e já as apresentou ao presidente, dando prazo de 15 dias para serem atendidos.
Na última terça-feira (19), em comunicado aberto, a Associação de Distribuidoras de Combustíveis afirmou o risco de desabastecimento em todo o país. A situação é delicada e pode deflagrar paralisação em outros estados ainda não listados.
A crise causada pelo aumento no preço dos combustíveis já vem causando risco de greve há algum tempo.
Via: revistaforum.com.br