O padre Robson de Oliveira se tornou réu na Justiça depois de denúncia do Ministério Público de Goiás. Ele passou a responder por quatro crimes, ao lado de outras 17 pessoas, suspeitas de integrar o suposto esquema de desvio de doações.
A extensa lista de supostos crimes é composta por: lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, apropriação indébita e organização criminosa. O grupo é acusado de operar um esquema que desviava doações de fiéis da Associação Filhos do Pai Eterno.
A defesa do padre mantém a argumentação de que ele é inocente e se diz “tranquila”. “Nunca houve ilegalidade“, afirmou o advogado de defesa Pedro Paulo de Medeiros. O advogado afirma ainda que o TJ-GO já teria atestado a falta de crime.
O caso foi investigado pelo Ministério Público e chegou a ser impedido, através de um trancamento, por decisão do TJ-GO. No entanto, o caso voltou a ser aberto por decisão do presidente da Corte, resultando na denúncia do órgão.
Os promotores acreditam que o padre era o responsável pela suposta organização criminosa e estaria usando o dinheiro das doações para enriquecer de forma ilegal. O dinheiro das doações teria sido gasto com aquisição de fazendas e casas de praia.
Para os investigadores, até mesmo a casa comprada por Robson para os seus pais foi adquirida com dinheiro de doações. Os valores doados deveriam ser usados na construção de uma nova Basílica, que segue em obras.
Via: g1.globo.com