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Possível surto de ‘superfungo’ no Brasil é preocupante, segundo infectologista

O principal problema é que o fungo é multirresistente as drogas conhecidas atualmente, tornando sua taxa de letalidade em cerca de 39%.

Especialistas da área da saúde estão em alerta depois da confirmação do primeiro caso de candida auris, o “superfungo”, na Bahia. Um paciente, internado com Covid-19 na UTI, teve a confirmação laboratorial do fungo e ligou o alerta.

As autoridades evitam dar maiores detalhes sobre o paciente, como nome ou qual a Instituição está internado. Mas o que se sabe é que o homem foi internado em um hospital particular e o fungo foi localizado e isolado em um cateter de uso do paciente.

O fungo não surgiu no Brasil, já foi registrado em pouco mais de 30 países e gera preocupação. O principal problema é que o fungo é multirresistente as drogas conhecidas atualmente, tornando sua taxa de letalidade em cerca de 39%.

Com a confirmação do caso, as autoridades de saúde tem emitido alerta, mas o problema não é tão grave quanto a covid-19. Conforme explica o infectologista Alessandro Comarú Pasqualotto, trata-se de um problema de saúde pública.

No entanto, um eventual surto do fungo não tende a ser tão grave quanto a covid-19. O médico, que é especialista na área, tem suas reservas sobre o potencial do fungo em se espalhar, já que os dados demonstram que ele não é tão contagioso quanto a covid-19. Isto é, não gerou surtos e epidemias em outros países.

Um dos principais problemas em relação ao fungo, como explica Pasqualotto, é que se trata de um material super-resistente, que torna alguns ambientes, como o hospitalar, por exemplo, facilmente alvo de surtos.

Via: g1.globo.com