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Pressionado, governo inclui vacina chinesa no plano nacional de vacinação

A novidade é que o documento incluiu a vacina chinesa, desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan.

Depois de atrasos e pressões por parte de diversos órgãos, o Governo Federal finalmente divulgou o plano nacional de vacinação. A novidade é que o documento incluiu a vacina chinesa, desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan.

A inclusão da Coronavac acontece mesmo em meio aos embates entre o Governo Federal e o governo do estado de São Paulo, que financiou em boa parte o trabalho do Butantan em parceria com o laboratório Sinovac.

Além dos problemas de entendimento entre Bolsonaro e Doria, a vacina chinesa também não tem apoio de parte do eleitorado do presidente, que em diversas ocasiões chegou a fazer declarações polêmicas contra a China.

Além de apontar a Coronavac como uma das vacinas previstas, o plano nacional divulgado pelo governo também trouxe mudanças em relação ao documento anterior. Novas categorias foram incluídas entre os grupos considerados de risco.

Entre as vacinas previstas estão: a russa da Gamaleya, a indiana Bharat Biotech, as estadunidentes Moderna e Pfizer/BioNTech, a belga Janssen e também a chinesa Coronavac.

Com o documento o governo mudou drasticamente a postura. A princípio, o plano sinalizava a compra apenas da vacina inglesa da Oxford e da AstraZeneca, que vem sendo desenvolvida pela Fiocruz no Brasil. Agora, o governo sinaliza interesse de compra de todas as vacinas aprovadas pela Anvisa, principalmente as produzidas no Brasil.

Os grupos considerados prioritários incluem: populações ribeirinhas, pessoas privadas de liberdade, trabalhadores do serviço de transporte coletivo, quilombolas, pessoas em situação de rua, maiores de 60 anos, indígenas, pessoas com comorbidades, professores, funcionários penitenciários, profissionais de serviço de segurança e resgate (salvamento) e profissionais da saúde.

Via: g1.globo.com