A atuação de Taylor Nichols, médico que trabalha na linha de frente contra a pandemia na Califórnia, Estados Unidos, acabou chamando a atenção depois que ele compartilhou uma história dos “bastidores” do hospital onde trabalha.
Nichols conta que percebeu que estava atendendo um paciente nazista durante a troca de roupa. Enquanto era despido para então ser vestido com um avental hospitalar, o homem acabou expondo tatuagens nazistas, que incluíam uma suástica na região do peito.
O médico, que é judeu, conta que garantiu ao paciente que todo o possível seria feito para que sua vida fosse salvada. “Não me deixe morrer“, ele teria pedido, conforme conta o médico. O profissional de saúde contou sua história há poucos dias, em 30 de novembro.
Com o tempo, a história chamou atenção e ele acabou convidado por jornais para recontar o que aconteceu. Nichols contou ao The Washington Post sobre a experiência e acabou ganhando elogios por sua atuação profissional.
O médico judeu conta ainda que, na unidade em que estava, outros dois médicos realizaram o tratamento do mesmo paciente nazista: um médico negro e um médico asiático. Taylor afirma que todos sabiam sobre as tatuagens, ainda assim realizaram seu trabalho.
He came in by ambulance short of breath. Already on CPAP by EMS. Still, he was clearly working hard to breathe. He looked sick. Uncomfortable. Scared.
As we got him over to the gurney and his shirt off to switch a a hospital gown, we all noticed the number of Nazi tattoos. 1/
— Taylor Nichols, MD (@tnicholsmd) November 30, 2020
“Todos nós sabíamos o que ele pensava de nós“, afirmou. Apesar disso, os três trabalharam duro para que a vida do paciente fosse poupada. Nichols chamou a atenção para os altos níveis de estresse aos quais os profissionais de saúde estão expostos.
Via: dailymail.co.uk