Dois médicos que retiraram órgãos de menino ainda vivo ao chegar em emergência de hospital em MG são condenados

Você se recorda do  caso onde o pequeno Paulinho Pavesi, faleceu aos 10 anos de idade  após ter alguns de seus órgãos removidos em cirurgia? O caso repercutiu e causou pânico e comoção na ocasião.

Na ocasião, o garotinho foi levado ao hospital em Poços de Caldas, em Minas Gerais, pelo próprio pai após ter sofrido uma queda de cerca de 10 metros de altura. A criança foi rapidamente encaminhada para a sala de cirurgia e seus pais ficaram em choque ao descobrir que seus órgãos foram extraídos antes de seu falecimento e ainda por cima, sem autorização de qualquer familiar que seja.

Fora tudo isso, os pais da vítima só ficaram sabendo da retirada dos órgãos após o hospital mandar a conta do procedimento para eles pagarem. Foi cobrado o valor de 12 mil reais por conta da medicação usada na remoção e conservação dos órgãos, como o hospital era público, a justiça descobriu que o procedimento também foi cobrado do SUS.

O caso aconteceu em abril do ano 2000, mas somente agora a justiça concluiu o inquérito e tornou publico o resultado de duas décadas de investigações e julgamentos que culminaram na condenação de dois médicos, no último sábado, dia 30 de janeiro de 2021

De acordo com nota no portal de notícias da Globo, o site ‘G1’, os médicos José Luís Bomfitto e  José Luís Gomes, foram condenados a 25 anos de prisão em regime fechado, neste sábado (30).

Após saber do resultado e da sentença, o pai de Paulinho desabafou em entrevista e disse que seu filhos .“foi assassinado dento do hospital”.

Via: g1.globo.com