Salvo exceções, toda mulher menstrua. Esse é um processo biológico à qual a fertilidade feminina é condicionada. Apesar disso, o período menstrual continua sendo um grande tabu para a maioria delas, causando constrangimento e desconforto.
Uma das principais fontes de desconforto é o característico cheiro da menstruação. Para muitas pessoas, trata-se de um odor oriundo do sangue, mas a verdade é que o sangue mesmo não tem cheiro, não fede. Então de onde vem o odor?
O que acontece é que o sangue da menstruação acaba reagindo com materiais e componentes químicos presentes nos populares absorventes descartáveis. Quem explica a situação é a empresária e obstetriz Mariana Betioli.
Ela, que é obstetriz e fundadora de uma marca de coletores menstruais, conta que o sangue da menstruação por si só não tem quase cheiro algum, mas ele acaba entrando em processo de decomposição quando entra em contato com o ar e com químicos dos absorventes.
Além disso, conforme explica Betioli, o absorvente descartável também cria um ambiente propício para a proliferação excessiva de bactérias, já que bloqueia a passagem de ar.
Para quem usa absorventes descartáveis, é sempre importante se atentar ao período de troca, justamente para que a região permaneça sempre higienizada e diminua os riscos de infecção. O mesmo vale para os absorventes internos.
Já quem opta por coletores ou discos menstruais, as orientações de uso permitem um período mais prolongado, mas também explicam como a higienização deve ser feita.
Via: maxima.uol.com.br