A menina Ana Lívia Lopes da Silva foi morta em 2018 e as investigações apontaram como principais suspeitos a própria mãe da menina e o padrasto da criança. A promotora Luz Maria Romanelli de Castro informou que o casal foi condenado pelos crimes de tortura e homicídio quadruplamente qualificado.
O padrasto da menina, Christhopher Anthony Tavares Coelho confessou o crime. A menina foi morta no dia 15 de junho e, de acordo com os documentos do processo, teria sido morta porque fez xixi na cama.
De acordo com a polícia, a menina começou a ser agredida no dia 14 de junho. Ela foi agredida e colocada de castigo, então houveram ainda mais duas sessões de espancamento. Depois de horas, a avó e uma tia da criança interviram e levaram a menina para o hospital.
Ana Lívia já sofria de sangramentos no nariz e apresentava convulsões. De acordo com as investigações, Christhopher agrediu a menina de forma brutal e a mãe, hoje com 19 anos, não tomou nenhuma atitude para salvar a criança. A jovem foi indiciada por omissão.
No mês anterior a morte da criança, a creche onde Ana Lívia estudava já havia procurado o Conselho Tutelar e denunciado o casal da menina por maus-tratos.
O padrasto foi condenado a 32 anos, um mês e vinte dias. A mãe da menina, por sua vez, foi condenada a 29 anos, dois meses e 23 dias.
Via: g1.globo.com