Mistério: após teste de DNA, mulher descobre que não é a mãe biológica de seus filhos

Em 2006, Lydia Fairchild pediu ajuda para conseguir sustentar a si mesma e a seus filhos no estado de Washington. Na parte do aplicativo, ela e sua família foram testadas, a fim de comprovar que eram todos parentes.

Depois disso acontecer, o Departamento de Serviços Sociais pediu para ela comparecer no escritório para que pudessem discutir seu caso, com um problema completamente inesperado: eles haviam feito um teste de DNA que apontou que seus filhos no qual havia dado à luz, não eram parentes dela. De acordo com seus testes, os filhos não eram biologicamente dela.

O mais estranho ainda é que seu namorado – o pai dos filhos – foi confirmado ser parente deles. E ela a qual deu à luz a eles foi apontada como uma estranha para os seus filhos. No qual a desqualificou para receber a assistência financeira, ficando suspeita de fraude na previdência e correndo sério risco de levarem seus filhos.

Porém os testes de DNA podem não ser infalíveis (os laboratórios cometem erros, as amostras são contaminadas) no caso, este estava correto. Feito outro teste, novamente mostrando resultado estranho. E outro. E outro. Essa situação tornou-se muito estranha para Lydia, pois resultou em um processo contra ela por fraude.

Porém seu caso não o primeiro a acontecer.

Em 2002, Karen Keegan, que tinha 52 anos, teve insuficiência renal e precisaria urgente de um transplante de rim. Virando para sua família, ela acabou descobrindo que dois dos três filhos que ela havia dado à luz e criado eram filhos biológicos só do marido, sendo que dela não. Uma investigação sobre esse caso ajudaria Lydia a ganhar seu processo contra o governo.

Karen tinha o mesmo diagnóstico que o de Lydia: quimerismo.

O quimerismo é uma condição rara, tem apenas cerca de 100 casos que foram documentados nos seres humanos. Pessoas com essa condição podem virem a viver sem terem muitas complicações, ou de possuírem uma pigmentação alterada. Várias pessoas só tomaram conhecimento de sua condição após os exames de sangue.

Nos pacientes quiméricos, as células em sua maioria acabam vindo geralmente de um conjunto de DNA, Pode em raros casos, que a pessoa desenvolver genitália ambígua, no caso dos embriões de gêmeos que foram desenvolvidos contiver cromossomos diferentes (simplificando, um dos gêmeos pode ser masculino e o outro pode ser feminino).

Porém nenhum desses sinais estavam presentes em Keegan ou Fairchild, mas foram coletadas todas as amostras de todo o Keegan, o quimerismo tetragamático foi mostrado como sendo a causa. 

Via: aventurasnahistoria.uol.com.br