A morte do adolescente Kevinn Belo Tomé da Silva tem gerado intensa revolta pelo Espírito Santo, enquanto sua história começa a ganhar atenção pelo país. O garoto, de apenas 16 anos, morreu após passar mais de 4h dentro de uma ambulância, impedido de dar entrada em um hospital.
A história começa na última quarta-feira (27), quando Kevinn começou a passar mal em casa, com falta de ar e dor no peito. A família procurou atendimento na cidade onde morava, em Cachoeiro de Itapemirim. Ele chegou a ser admitido, mas seu caso se agravou.
A equipe médica do pronto socorro então começou a corrida para conseguir vaga para o menino em outra unidade, mais equipada, quando uma vaga surgiu no Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves, em Vila Velha.
Para a família, a situação só ficaria ainda mais angustiante. Familiares do adolescente denunciam que médicos e enfermeiros simplesmente se recusaram a admitir Kevinn no hospital e teriam permanecido na porta da unidade, assistindo o desespero dos familiares, enquanto o adolescente morria.
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“Seria natural aceitar que meu primo foi atendido, fizeram o que pode para ajudar e ele morrer. Essas pessoas nem tentaram salvar meu primo. É negligência médica. Omissão de socorro, é um absurdo o que sofremos“, desabafa uma prima do jovem, Maria Eduarda.
A família procurou a delegacia e denunciou o caso, ação que foi seguida também pela direção do hospital. Em nota, Himaba confirmou que havia leito e liberação de vaga, além de equipe preparada na Unidade para atender o adolescente.
Ainda em nota, o hospital chamou de “flagrante negligência médica” a ação por parte da equipe plantonista que não admitiu a entrada de Kevinn. Além da ocorrência policial, o hospital também afirmou que vai levar o caso ao Conselho Regional de Medicina.
Via: noticias.uol.com.br